domingo, 26 de abril de 2009

Modificação de produtos MS6526 MS6531 MS6538 e MS6539

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Melhoria para os aparelhos da série MS6526 MS6531 MS6538 e MS6539.


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Circular Semp Toshiba chassis U14, U15 e U16

Queima  do Transistor Q430 (regulador 9V) no chassis U14. U14R, U15 e U16

SINTOMA

Quando constatado a queima do transistor KTC3209 ou 2SC2655 (regulador 9V) usado na posição Q430 dos Chassis U14, U14R, U15 e U16, após a sua substituição verificar a tensão entre os Catodos  dos diodos D448 e D449 e o terra do TV:

· Se a tensão medida entre os Catodos dos diodos D448 e D449 e o terra for igual a 12VDC  – A TV está com seu  funcionamento normal;

· Se a tensão medida entre os catodos dos diodos D448 e D449 e o terra for igual a 9,9VDC – Falta alimentação de 12 V e nesta condição o Transistor Q430 superaquece. Neste caso verificar se os componentes D448, D449, D431 e R448 estão bons;

SOLUÇÃO

Caso qualquer um dos componentes citados (D448, D449, D431 e R448) estejam abertos ou alterados substitua e verifique novamente a tensão entre os catodos dos diodos D448 e D449 e o Terra que deve ser de 12V.


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Dicas de defeitos Toshiba

TVS SEMP MOD: 1480E E 2080E CHASSIS-ANIUS

Defeito: Sem cor

Solução: verificar o pino 27 do micro (cor) que teria que ter 2,9v e esse tinha O vts,segui a linha e logo dei de cara com o capacitor ceramico CA65 - 0,01 aberto, troquei e a cor voltou normal,depois verifiquei nos  esquemas que esse defeito pode acontecer tambem nos modelos TV 1022E ,1449A/V,1455M,1470E/F,1480E,2049M,2055M,2070E/F2080E/M,2058S pois as mesmas tem o mesmo capacitor  na mesma posição e mesmo numero,CA65 0,01 ou 103 depende do fab do capacitor.

TV TOSHIBA TV1490

Defeito: Vertical um pouco fechado sem som.

Solução: Trocar diodo D431

TV 2082BAV SEMP U7

Defeito: inoperante.

Solução: Capacitor 447 esgotado.

TELEVISOR SEMP MOD. TV 2082BVA

Defeito: Liga quando bem quer.

Solução: Trocar 446 de 33mf x 160v   pelo   de 100mf x 160v.

TV 2080E SEMP

Defeito: Sintonizando apenas 3 canais baixo.

Solução: trocar QA32.

TOSHIBA TV-2998

Defeito: Ligando e desligando rapidamente

Solução: Trocar o flyback.

SEMP 2070

Defeito: Fonte baixa (69V no +B)

Solução: Trocar D811 com fuga.

TV SEMP CHASSIS U14

Defeito: Quando aquece, fica piscando como se fosse desligar.

Solução: Trocar CI da fonte intermitente ao aquecer.

SEMP CHASSIS U14

Defeito: CI da fonte entrando em curto depois de uma semana de substituído.

Solução: Substituir os capacitores SMDs do primário da fonte associados ao CI regulador, os mesmo determinam a freqüência da fonte e alterados causam tal defeito.

TV SEMP CHASSIS U13

Defeito: Zumbido semelhante a alta tensão vazando

Solução: Verificar os componentes R875 = 0,24R / R876 = 680R
ZENNER D876 = 5V6
C875 = 470PF CERAMICO
C877 = 1KPF CERAMICO
C864=100UF/63V.

TV SEMP CHASSIS U14

Defeito: Zumbido semelhante a alta tensão vazando

Solução: Trocar C880 pode está alterado.

TV SEMP 1480

Defeito: Sinal fugindo e voltando. Tela zul.

Solução: Ressoldar o varicap ou trocá-lo.

TV SEMP CHASSI U13

Defeito: Ficando com tela azul e sem som.

Solução: verificar o transistor 2SA 1015 da plaquinha deve está com defeito.

TV SEMP TOSHIBA TV2077BSU

Defeito: Led frontal aceso. Fusível do +B aberto.

Solução: Trocar flyback (em curto) transistor de saída horizontal e verificar capacitor de burst.

SEMP U14

Defeito: Tela azul, muito intensa e sem som.

Solução: Verificar o circuito SPOT plaquinha dos 9 volts. Deve algum transistor avariado.

TV TOSHIBA TV-1480E

Defeito: tela escura e com som

Solução: Trocar R-321 aberta  ( 12k ).

TV TOSHIBA TV 1480E

Defeito: Imagem balançando e vertical fecha e abre rapidamente.

Solução: Trocar C-304 ( esgotado ).

SYSTEM TOSHIBA MS6536CD

Defeito: Não faz leitura de CD, apenas da um pulso.

Solução: Trocar capacitor CC521 alterado, bloqueando sinal do pino 40 ( Fok) do IC 502.

TV TOSHIBA TV2090

Defeito: Saída horizontal entrando em curto.

Solução: Trocar driver 2SC1815 e capacitor de acoplamento 47x25 que vai a base do Saida horizontal.

TV TOSHIBA TV 2998 EMS CHASSIS LEM2

Defeito: Sem sincronismo.

Solução: Substituir c 214 1uf/50v .

TV TOSHIBA TV-2066

Defeito: Fonte apitando quando ligada na tomada.

Solução: Trocar saída de Som (variada).

TV Toshiba 2998 - Chassi LEM4R

Defeito: Desligando sozinho e fonte baixa 78V

Solução: Trocar o Q891, Q842 e o Q830 todos da fonte secundária.

TVC TOSHIBA 2083 AAV CHASSIS U9

Defeito: Tela faltando cerca de 20 cm, na parte de cima e na parte de baixo, com caracteres sem imagem e sem som.

Solução: Trocar D421 ZENER 9,2 com fuga.

DICAS SEMP TOSHIBA U14 U15

Defeito: Queimando ci da fonte Q801 STRW-5753.

Solução: Trocar resistor R875 de 0.2ohm alterar capacitor C880 cerâmico 2K2 por 100K 50.

DICAS SEMP TOSHIBA U14 U15

Defeito: Queima do saída horizontal sem motivos aparentes/  bu-808dfi nos modelos u14-u15

Solução: Troque Q406-C499,  substitua C463-2K2 cerâmico  por 100K 50 volts R426-0.33OHM  por 0.47 OHM.

MS6531

Defeito: Não sobe a mesa.

Solução: No 6531 existem 2 resist. em paralelo de 15 alimentando todo o IC. O que fiz é cortar a trilha que vai no lado do IC separando os 2 resist.Deixei R587 original(15ohm) e troquei R588 por um de 0,1 X 2W mais um capacitor de 1000X16V. Agora a mesa passou a subir normalmente. No meu caso não tinha 1 rest. de 0,33.


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Modos de Serviço Philips

Chassi: GR1-VA 5 / Ajuste de Serviço

Com o aparelho ligado, aterrar o pino 10 do microprocessador IC7900 pôr mais de 2 segundos até que a tela da figura abaixo seja apresentada, removendo em seguida a conexão.
- Pressione a tecla INSTALAR e a próxima tela está abaixo.
- Pressione novamente a tecla INSTALAR e pôr último será a tela seguinte.
Programação da E-EPROM
Pressione a tecla INSTALAR até aparecer a tela da figura anterior.
Através das teclas CANAL (<) (>) coloque a versão do aparelho que deve ser:
14GL1015 0
14GL1316 41
20GL1045 0
20GL1346 41
Após a programação pressione a tecla INSTALAR pôr mais de 2 segundos para memorizar.
0 Versão: <41>
Instalar: Memorizar
TMP47C834N TMP47C1237N
00:00 4
TMP47C834N
00:00:00 4
TMP47C1237N
Sintonia Manual?
< NÃO SIM >
TMP47C834N
04 Próximo >
Menu: Selecionar
TMP47C1237N
Memorização do PP padrão e sintonia de canais Sintonize um canal qualquer com sinal de antena ou gerador. Pressione a tecla MENU e na sequência ajuste de cor, brilho, contraste, volume para uma imagem normal e pôr último faça a memorização do PP.
Acesse novamente a programação aterrando o pino 10 do IC7900 e em seguida pressione a tecla INSTALAR pôr mais de 2 segundos para memorizar.
Para efetuar a sintonia dentro do modo de programação é necessário um gerador com todas frequências de canais VHF/ UHF/ Cabo. Caso não seja disponível, não
manual dos canais saindo da programação, no modo normal através da tecla
MENU.

Chassi PT / Modo de Serviço

Com o tv ligado, digite no controle remoto:
062596+menu, tudo em sequência.

Chassi GX / Reset

Coloque através do controle remoto o aparelho no canal 22 e em seguida pressione ao mesmo tempo as teclas no aparelho: -vol  e + canal a tela vai escurecer e novamente acender.

Chassi Y6 / Modo de Serviço

Com o aparelho ligado pressionar consecutivamente no controle remoto as seguintes teclas: 0-6-2-5-9-6-MENU; aparecerá na tela a letra S e a identificação do equipamento.
Ao apertar novamente MENU, aparecerão os diversos itens de ajuste em grupos de quatro; para selecionar use CANAL +/- e para ajustar VOL +/-.
Para sair aperte POWER e os dados serão memorizados.

Chassi Anubis S BB DD / Modo de Serviço

Modo de serviço de check-up:
Curto circuitar os terminais M28 e M29 enquanto liga o aparelho. Para sair coloque em STAND-BY.

Modo de ajustes:
Curto circuitar os terminais M31 e M32 enquanto liga o aparelho; cursor a direita seleciona dados. Cursor acima ou abaixo modifica valor. Para sair STAND-BY.

Dicas de Defeitos encontrados em aparelhos Philips.


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Como usar o multímetro

Artigo : Como utilizar um multímetro digital

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Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que cha mamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico da grandeza medida, sem termos que ficarmos fazendo multiplicações (como ocorre com multímetros analógicos). 

Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, agora iremos citar as três mais comuns:

- tensão elétrica (medida em volts – V).

- corrente elétrica (medida em amperes – A).

- resistência elétrica (medida em Ohms – clip_image003- letra ômega). 

Além destas ele pode ter escalas para outras medidas específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (escala indicada pelo símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade (através de um apito), etc.

Em multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por ela, independente da grandeza. Temos abaixo uma indicação de valores encontrados na prática para estas escalas: 

Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.

Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.

Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.

Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m, 200m, 2, 10.

Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10. 

A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, chaves de pressão, chaves tipo H-H ou o multímetro pode mesmo não ter chave alguma, neste caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de auto-range, ou seja, ele seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente. Em alguns casos podemos encontrar multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma para corrente e uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele não é preciso se procurar uma escala específica para se medir um determinado valor de tensão. 

Uma coisa muito importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar a escala correta para a medição a ser feita. Sendo assim podemos exemplificar algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas:

Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou um V com duas linhas sobre ele, uma tracejada e a outra continua ).

Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V com um ~ sobre ele).

Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A com duas linhas sobre ele, uma tracejada e uma continua). 

Corrente alternada = ACA (ou um A com um ~ sobre ele). 

Resistência = Ohms, clip_image003[1]

Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo com o ponto a ser medido. Se quisermos medir a tensão aplicada sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada lado da lâmpada, isto é uma ligação em paralelo. 

Para medirmos corrente com um multímetro digital, devemos colocar ele em série com o ponto a ser medido. Se quisermos medir a corrente que circula por uma lâmpada devemos desligar um lado da lâmpada, encostar neste ponto uma ponta de prova e a outro ponta deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada. Isto é uma ligação em série (é importante frisar que a maioria do multímetros digitais só medem corrente contínua, portanto não devem ser usados para se medir a corrente alternada fornecida pela rede elétrica. Encontramos corrente contínua em pilhas. Dínamos e fontes de alimentação, que são conversores de tensão e corrente alternada em tensão e corrente continua). 

Para medirmos resistência devemos desligar todos os pontos da peça a ser medida (uma lâmpada incandescente, por exemplo, deve estar fora do seu soquete) e encostarmos uma ponta de prova em cada lado da peça. No caso de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada. 

Todas estas medidas devem ser feitas com critério e nunca devemos encostar as mãos em nenhuma ponta de prova durante uma medida, caso isto aconteça corremos o risco de levarmos um choque elétrico e/ou termos uma leitura errada. Treine bastante como manipular as pontas antes de começar a medir tudo por aí.

Uma coisa importante de se perceber é que a grande maioria dos multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova. Normalmente um é comum e os outros servem para medição de tensão, resistência e corrente. A indicação dos bornes sempre mostra para quais escalas eles podem ser usados. Preste atenção. Eis abaixo um exemplo de como eles estão dispostos: 

Borne comum, normalmente indicado por COM – é onde deve estar sempre ligada a ponta de prova preta. 

Borne indicado por V/Ohms/mA – nele deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência

e corrente na ordem de miliamperes. 

Borne indicado por A – a ponta de prova vermelha deve ser ligada nele para a medição de corrente continua ou alternada (observação: a grande maioria dos multímetros digitais não mede corrente alternada, verifique se existe uma escala em seu instrumento para isto antes de fazer a medição). 

O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de correntes continuas mais elevadas, como exemplo, até 10A. Neste caso a indicação no borne seria 10A ou 10 ADC.

Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta) de transistores normalmente eles tem conectores específicos para isto. Estes conectores estão indicados no painel do instrumento. É bom lembrar que capacitores devem ser sempre descarregados antes da medição. Para fazer isto coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave de fenda (se o capacitor tiver mais de um terminal positivo ele deverão ser colocados em curto com o terra individualmente). 

Multímetros digitais normalmente mostram uma indicação que a bateria está se esgotando, isto normalmente é feito, através de um símbolo de bateria que aparece continuamente ou que fica piscando no display. Quando isto ocorrer troque a bateria, multímetros digitais com bateria “fraca” costumam apresentar um grande erro em suas leituras. Caso a leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está fixa e é a bateria do multímetro que está fraca. 

A chave de liga-desliga de um multímetro digital pode ser uma das posições da chave rotativa como pode ser uma chave ao lado do instrumento. Deixe sempre desligado o multímetro caso não o esteja utilizando. 

A maioria dos multímetros digitais que existem a venda são chamados de multímetros digitais de 3 ½ dígitos (3 dígitos e meio). Isto quer dizer que ele é capaz de medir grandezas de até 3 números completos mais meio número. Vamos exemplificar para ficar mais fácil: 

suponha que você vai medir uma tensão de 1250V na escala de 1500V, a leitura que aparecerá no display será de 1250, ou seja: 

- primeiro número = 1 - este dígito é considerado ½ dígito pois não pode assumir outro valor maior que 1.

- segundo número = 2 - este dígito é considerado um dígito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

- terceiro número = 5 - este dígito é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

- quarto número = 0 - este dígito também é considerado um digito inteiro, pois pode assumir valores entre 0 e 9.

Ao ligar um multímetro de 3 ½ dígitos apareceram no display apenas três dígitos, mas não se assuste é assim mesmo (caso o tenha ligado em uma escala de tensão ou corrente, nas escalas de resistência aparecerá um número 1 no lado esquerdo do display).

Entendendo os múltiplos e sub-multiplos das grandezas

Vimos que temos escalas indicadas por diversos valores: 200mA, 2000mV, 20K, mas o que é isto. 

Para explicar vamos estudar uma grandeza por vez: 

Tensão elétrica – a tensão elétrica é medida em volts (V). 

Seus submúltiplos são milivolts (mV) e microvolts (uV).

Seu múltiplo mais usado é o kilo-volt (KV).

Sempre que façamos uma medida menor que 1 volt o multímetro poderá nos indicar assim: 

0,9 ou assim: 900 

traduzindo: estamos medindo um valor de tensão de 0,9V, portanto a indicação no display, dependendo da escala utilizada pode ser 0,9 ou 900.

Se estivermos em uma escala indicada por mV o valor apresentado será 900 e corresponderá a 900mV, se estivermos numa escala indicada por volts o valor será 0,9 e corresponderá a 0,9V. 

Veja as comparações abaixo:

1V = 1.000mV = 1.000.000uV

1.000V = 1KV (1 x K = 1 x 1000 = 1.000V).

500V = 0,5KV (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500V).

Quando colocamos a letra K depois de um valor de tensão estamos multiplicando este valor por 1.000 (mil), é por isto que 1.000 volts é igual a 1KV.

Se você estiver usando um multímetro digital na escala de 1000V e medir 10V aparecerá no display o seguinte: 10

Se for na escala de 200V aparecerá o seguinte: 10,0 

Perceba que o ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza.

Analise estes exemplos e faça outras leituras para praticar. Coloque o seu multímetro em uma escala superior a 200VCA (volts de tensão alternada, que é a tensão que temos na rede elétrica, tomadas, etc).

Escolha, por exemplo, a escala de 750 VCA e faça a medição, o que aparecerá? Algo próximo a isto: 127 que você já sabe que é igual a 127 volts alternados.

Veja se o seu multímetro tem uma escala mais baixa do que 750, porém, superior a 127 VCA. Vamos supor uma escala de 200 VCA, qual será a leitura agora? Algo próximo a: 127,1 que você já sabe que é igual a 127,1 volts alternados.

Qual a diferença de uma escala para a outra? A diferença está na precisão da leitura. Quanto mais próximo estiver a escala do valor medido maior a precisão. Você pode perceber isto no exemplo acima. Na escala de 750 medimos 127 e na escala de 200 medimos 127,1.

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão.

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição? 

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois se muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos ou negativo) antes do número no display?

Representa que você ligou a ponta de prova (+) vermelha no negativo ou vice-versa. Inverta as pontas e este sinal sumirá. 

Corrente elétrica – a corrente elétrica é medida em Amperes (A).

Seu sub-multiplos são miliamperes (mA) e microamperes (uA).

Seu múltiplo mais usado é o kiloampere (KA).

É comum termos em multímetros digitais várias escalas de mA. As leituras feitas nestas escalas podem ser lidas diretamente, ou seja, se fizermos um medição na escala de 200mA e aparecer 45, estaremos medindo 45mA. 

Também é comum em multímetros digitais termos uma escala separada para a medição de corrente na ordem de amperes. Se numa escala de 10A obtivermos a leitura de 2,00 é que estamos medindo 2A. Se nesta mesma escala medirmos 0,950 é que estamos medindo 0,95A ou 950mA.

Veja as comparações abaixo:

1A = 1.000mA = 1.000.000uA

1.000A = 1KA (1 x K = 1 x 1000 = 1.000A) 

500A =0,5KA (0,5 x K = 0,5 x 1000 = 500A)

Da mesma forma que na tensão o K representa o valor numérico multiplicado por 1.000 (mil). 

Se você for medir uma corrente continua de 50mA na escala de 10A o valor lido será 0,05 que corresponderá a 50mA. Mas para ter mais precisão é aconselhável se usar uma escala mais baixa como, por exemplo, a de 200mA. 

Então é correto se começar a medir pelas escalas mais baixas?

Não, muito pelo contrário. Se você fizer isto você corre o risco de danificar o seu multímetro. Sempre se começa a medição pela escala mais alta e, se for possível, se abaixa a escala para se ter uma leitura com mais precisão. 

Mas pode-se mudar de escalas com o multímetro fazendo a medição? 

Não, isto pode danificar o seu aparelho. Primeiro se separa as pontas de prova do lugar medido, depois de muda a escala e somente agora é que se volta a fazer a medição, encostando as pontas de prova, novamente.

O que representa um sinal de – (menos, negativo) antes do número no display?

Significa que a corrente está circulando, por dentro do multímetro, no sentido inverso, você deve ter conectado a ponta positiva no negativo ou vice-versa.

Resistência elétrica – a resistência elétrica é medida em Ohms ( clip_image003[2] ).

Seus múltiplos são kiloohms (K clip_image003[3] ) e megaohms (M clip_image003[4]).

Seu submúltiplo mais usado é miliohms (m clip_image003[5]).

1 Ohm = 1.000 m clip_image003[6]

1.000 Ohms = 1 K clip_image003[7]

1.000.000 ohms = 1 M clip_image003[8]

Quando colocamos a letra K depois de um número estamos multiplicando este número por mil, portanto 470K clip_image003[9]é igual a 470.000 ohms.

Quando colocamos a letra M depois de um número estamos multiplicando este número por 1 milhão, portanto 10M clip_image003[10]é igual a 10.000.000 ohms.

Em um multímetro digital a máxima resistência possível de ser medida por uma escala corresponde ao valor da escala, assim, se tivermos uma escala de 200 ohms poderemos medir uma resistência com um valor de 200 ohms para menos. Se medirmos uma resistência de 100 ohms a parecerá no display o número 100. Sempre que medirmos um valor maior do que o máximo valor da escala aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica que devemos tentar medir esta resistência em uma escala maior.

Estas escalas de resistência (preferivelmente a mais baixa) podem ser usadas para a verificação de curto-circuitos e de continuidade ou não de interruptores, fiações elétricas, fusíveis, lâmpadas, trilhas de cobre, etc. Alguns multímetros tem uma escala que apita quando sua pontas de prova são encostadas, com esta escala somos capazes de verificar se pontos estão em curto ou ligados apenas com o ouvido, sem a necessidade de olhar para o display.

Em elétrica, na maioria das vezes, mediremos valores baixos de resistência ou verificaremos se dois pontos não estão em curto (estaremos então medindo valores muito elevados de resistência e devemos usar escalas mais altas. Caso não exista curto entre os dois pontos um número 1 aparecerá no lado esquerdo do display).Em eletrônica temos uma infinidade de valores que podem ser encontrados. 

Para utilizar corretamente e com eficiência um multímetro digital é interessante que você meça valores de tensão, corrente e resistência conhecidos, mude de escalas e perceba as diferenças. Preste sempre muita atenção no ponto e na escala para fazer a leitura correta. Lembre-se que:

O ponto mudará de posição dependendo da escala mas a leitura será sempre a mesma. Este mesmo critério, do ponto mudar de casa, é usado na medida de qualquer grandeza.

Observações finais:

Um multímetro digital deve ter no mínimo:

- Escalas para tensão alternada.

- Escalas para tensão continua.

- Escalas para corrente continua.

- Escalas para resistência.

Para a medição de corrente alternada é mais fácil e prático o uso de alicates amperiométricos que podem fazer esta leitura sem estar em série com o circuito (sem interrompe-lo). Uma alicate amperiométrico digital também terá as mesmas escalas (pelo menos as 4 básicas: tensão alternada, tensão continua, corrente continua e resistência) de um multímetro digital, porém ele possui uma “garra” capaz de envolver o fio e medir a corrente que circula por ele. Mas é bom lembrar que este tipo de alicate só mede, desta forma, corrente alternada. Isto acontece devido a medição do campo eletromagnético.... mas isto é uma outra história.   

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Artigo : Como utilizar um multímetro digital

Autor : José Dirceu

Se você já descobriu que fio de luz não serve somente para amarrar cachorro, e que tomada não é focinho de porco, seu próximo passo no mundo da eletrônica é aprender a usar um multímetro.

Mas antes de usar o dito cujo, vamos a algumas lições básicas de física, mais precisamente de elétrica. Para realizar 90% dos consertos domésticos você não precisa ser um engenheiro eletrônico. Basta entender quais as unidades básicas, o que significam e sua relação. Vamos lá?

Voltagem. Voltagem é a diferença de potencial entre um ponto e outro. Como sabemos corrente elétrica é a transferência de elétrons por meio de um condutor (fio). Os elétrons passam de um lado do fio para o outro por um simples motivo: os elétrons são forçados por um campo a caminharem todos em uma mesma direção forçando sua passagem entre o pólo com o maior potencial e o pólo com o menor potencial. É algo como duas caixas d'água ligadas por um cano. Enquanto houver diferença de nível entre uma caixa e outra a água vai fluir pelo cano até atingir este equilíbrio. Assim também é na eletricidade. Um gerador, uma tomada, uma pilha, na realidade são geradores de diferença de potencial. A voltagem é justamente a medida desta diferença. Quanto maior a voltagem maior a força com a qual os elétrons tentarão passar pelo condutor. A medida de voltagem é o Volt, representado pela letra V.

Resistência. Ok, pensemos agora no cano que liga as duas caixas d'água. Quanto mais espesso este cano mais água vai poder passar por ele, ou seja, sua resistência à passagem da água será menor. Assim também é na eletricidade. Quanto mais espesso um fio menor sua resistência à passagem dos elétrons. Mas e se o cano tiver algo impedindo a passagem da água, algo como uma pedra o algo que entupa parcialmente o cano? O óbvio: a resistência à passagem da água vai aumentar. Na eletricidade esta pedra no caminho dos elétrons é chamada resistência, ou seja, é algo que atrapalha a circulação dos elétrons de um lado para o outro do condutor. A resistência influencia diretamente no volume de elétrons que circula pelo fio. A resistência é medida em Ohms, representada pela letra ômega ()W, do alfabeto grego. 

Intensidade de corrente. O óbvio: é o volume de elétrons que passa pelo fio. Pela mesma analogia da água, a intensidade do volume de água que passa pelo cano depende da diferença de nível entre as caixas (diferença de potencial) e da resistência do cano. Na eletricidade a intensidade de corrente depende da Voltagem entre os pólos do condutor e da resistência entre estes pólos. A intensidade de corrente é chamada Amperagem e é medida em Ampéres, representada pela letra A.

Ok. Fácil! Então vamos para a relação básica da eletricidade:

V = R x I       onde V é a Voltagem, R a Resistência e I a Intensidade de Corrente

Faça testes:

Se V=220 volts (a tomada da sua casa) e a resistência de um circuito (fio+resistência) é de 100 ohms, qual será a intensidade de corrente? Resposta 2,2 ampéres. Uma corrente razoável.

Ah! Então quanto menor a resistência maior a intensidade de corrente? Então se eu ligar um bom condutor (fio de cobre), que tem uma resistência baixíssima, entre um pólo da tomada e o outro o resultado seria uma corrente altíssima? Exatamente! Isso causaria um grande pipoco que queima tudo, chamado de curto-circuito. Não tente isso em casa!

São estas coisas que mediremos em um multímetro: Voltagem, Amperagem e Resistência. Vamos lá?

1- Familiarizando-se com um multímetro

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Multímetro é um aparelho como este ao lado. Antigamente eles eram caríssimos. Hoje, em qualquer bom camelódromo, você encontra deles aos montes. Escolha um de boa aparência e que funcione, pelo menos.

O Multímetro possui contatos como estes ao lado, onde se encaixam as agulhas de medição. A preta vai sempre no encaixe COM. A vermelha vai depender do que estamos medindo. No multímetro ao lado, a vermelha se encaixa no primeiro contato para medir-se intensidade de corrente (amperagem) até 10 ampéres. No segundo contato encaixa-se a agulha vermelha caso se queira medir correntes até 200miliampéres (0,2 ampéres). No último contato encaixa-se a agulha vermelha para medir-se Voltagem e Resistência.

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Encaixe as agulhas conforme o tipo de medição que você vai efetuar. As agulhas ao lado estão encaixadas para medir Voltagem ou Resistência. A vermelha é o pólo positivo, a preta, o pólo negativo.

Fora os encaixes o Multímetro tem um seletor de funções como este ao lado. Ele serve para se escolher o que vai ser medido. Existe uma regra de ouro para as medições: começa-se a medição pela maior escala, e conforme vamos medindo vamos descendo a escala em busca da precisão Como? Exemplo. Ao medir a voltagem de uma tomada (ACV) eu inicialmente não sei seu valor. Por isso eu coloco na maior escala (750Volts, como na foto ao lado). Se o resultado da medição no visor for menor que a próxima escala (menor que 200V como na foto ao lado), pode-se mudar o seletor para a escala de 200V e refazer a medição. Medir acima da escala máxima pode danificar o multímetro.

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2- Questões de segurança!

Antes de começarmos a mexer de verdade com eletricidade vale lembrar: ELETRICIDADE MATA! Por isso, se não souber o que está fazendo, não faça.

O corpo é um condutor de energia elétrica. Dependendo da voltagem da fonte, podemos levar um choque suficiente para matar. Por isso todo cuidado é pouco.

Instrumentos movidos à pilha e bateria têm menos chance de machucar seriamente se houver um engano pois a voltagem é baixa. As tomadas de casa, por outro lado, possuem voltagem alta e podem machucar seriamente.

Alguns aparelhos acumulam energia mesmo quando desconectados da tomada. Uma televisão, por exemplo, acumula energia suficiente para eletrocutar alguém mesmo quando desconectada da tomada. Por isso, tenha cuidado.

3- Medição de Resistência

Como vimos a resistência é a capacidade que um material tem de conduzir energia elétrica. Cobre é um bom condutor de energia elétrica. Borracha é um péssimo condutor, tão ruim que é usado como isolante.

A medição da resistência é especialmente útil para nós para determinar curto-circuito. Um curto circuito ocorre quando entre um ponto e outro de um circuito a resistência é próxima de zero. Onde há um curto circuito, se os pólos deste circuito forem ligados em uma fonte a tendência é a fonte produzir uma corrente elevada, danificando-a ou danificando o circuito (aquele pipoco, lembram?). Ou seja, se formos ligar uma fonte (pilha, tomada) nos pólos de um circuito (cabo, etc.) o curto-circuito é indesejável.

Por outro lado, o curto-circuito serve também para medirmos a continuidade de um cabo. Se medirmos em uma ponta e na outra de um cabo, se o multímetro acusar curto-circuito significa que o cabo está OK, ou seja, que ele não está rompido.

Vejamos então como medir resistência com um multímetro.

Ligue o multímetro selecionando a maior escala de resistência (letra )W . No multímetro da foto ao lado pode-se escolher também a escala de curto, ou seja, aquela que acende uma luz se houver curto entre os pólos.

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Vamos testar? Ligue o multímetro na escala de curto (ou qualquer outro) e encoste as agulhas entre dois pontos de um mesmo condutor (usei como exemplo uma tesoura). Veja que o multímetro mede uma resistência no visor próxima a zero e acende a luz de curto. Se ligarmos estes dois pontos da tesoura em uma tomada de 220Volts a corrente que passaria entre eles seria de 220/1,2 = 183 Ampéres. Com certeza derrubaria o disjuntor da sua casa e você levaria um basta susto com o pipoco (isso é muito perigoso!)

Mas usemos esta medição agora para medirmos se dois pinos de um cabo não estão em curto. Coloque o multímetro em posição de medir curto e coloque os pólos (agulhas) um em cada pino. Se o multímetro não medir nada eles não estão em curto (nem conectados) se medir algo pode haver ligações (ou curto) entre os pinos, dentro do cabo.

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Para medir a continuidade de um cabo coloque a agulha de um lado e do outro do cabo, nos pinos que deveriam estar ligados um ao outro pelo cabo (portanto em curto) se a luz acender significa que a continuidade do cabo está garantida (ele não está rompido).

E se eu encostar uma agulha na outra? Simples, o multímetro vai acusar um curto circuito.

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Antes de seguirmos adiante vale aqui mais duas ressalvas quanto à medições de resistência.

A primeira delas é que o multímetro calcula a resistência aplicando ao circuito a voltagem da pilha que tem dentro dele (do multímetro) e medindo a intensidade de corrente resultante desta voltagem. Com estes dois valores ele calcula a resistência, como vimos lá em cima. Em circuitos muito delicados esta voltagem aplicada pelo multímetro pode danificar o circuito. Por isso não use a medição de resistência em circuitos muito delicados.

A segunda é que não se deve ligar o multímetro em posição de medir resistência a uma fonte de voltagem. Ao fazer isso a fonte externa pode danificar o multímetro seriamente além de causar perigo a quem o opera.

4- Medição de Voltagem

Mede-se Voltagem de algo que produza uma diferença de potencial. Uma tomada, uma pilha, uma bateria, etc. A voltagem é medida entre os pólos deste gerador. Mas cuidado. Há diferenças entre tomadas elétricas e baterias. Tomadas elétricas são geradores de corrente alternada (não têm positivo nem negativo). Já pilhas e baterias são geradores de corrente contínua (têm positivo e negativo). Cada um se mede de um jeito. Medir errado pode queimar o multímetro ou provocar o famoso pipoco.

Para medirmos corrente alternada (tomada de casa, transformadores de 220 para 110V, estabilizadores, etc.) coloca-se o seletor do multímetro na escala ACV. Lembre-se: começa-se a medição pela maior escala (750Volts, como na foto ao lado). Se o resultado da medição no visor for menor que a próxima escala (menor que 200V como na foto ao lado), pode-se mudar o seletor para a escala de 200V e refazer a medição. Medir uma voltagem acima da escala máxima pode danificar o multímetro. Coloque as agulhas uma em cada polo da tomada e leia o valor da voltagem (em Volts) no medidor. Lembres-se que a voltagem da tomada é alta. Por isso não encoste a mão nos condutores nem deixe que eles encostem um no outro.

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Para medir a voltagem de uma fonte de corrente contínua (pilha, bateria) coloque o seletor em DCV, encoste a agulha vermelha no pólo positivo

 

Autor : Carlos Moreira


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Multímetro ou multitester.

Destinado a medir e avaliar grandezas elétricas, um Multímetro ou Multiteste (Multimeter ou DMM - digital multi meter em inglês) é um instrumento que pode ter mostrador analógico (de ponteiro) ou digital.

Utilizado na bancada de trabalho (laboratório) ou em serviços de campo, incorpora diversos instrumentos de medidas elétricas num único aparelho como voltímetro, amperímetro e ohmímetro por padrão e capacímetro, frequencímetro, termômetro entre outros, como opcionais conforme o fabricante do instrumento disponibilizar. Tem ampla utilização entre os técnicos em eletrônica e eletrotécnica, pois são os instrumentos mais usados na pesquisa de defeitos em aparelhos eletro-eletrônicos devido a sua simplicidade de uso e, normalmente, portabilidade.

Diferentes fabricantes oferecem inúmeras variações de modelos. Oferecem uma grande variedade de precisões (geralmente destaca-se a melhor precisão para medidas em tensão CC), nível de segurança do instrumento, grandezas possíveis de serem medidas, resolução (menor valor capaz de ser mostrado/exibido), conexão ou não com um PC, etc.

 

 

Há modelos destinados a uso doméstico (onde o risco de um acidente é menor) e modelos destinados a uso em ambiente industrial (que devido as maiores correntes de curto-circuito apresentam maior risco). A precisão de leitura (exatidão) não é o que diferencia estas duas opções e sim sua construçao interna (trilhas do CI mais espaçadas, maior espaçamento entre a placa de CI e a carcaça e maior robustez a transientes nos modelos industriais).

 

Fonte: Wikipédia


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Eletrônica ( Um pouco da História)

A eletrônica é a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel fundamental.

Divide-se em Analógica e Digital porque suas coordenadas de trabalho optam por obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem tratados.

Numa definição mais abrangente, podemos dizer que a Eletrônica é o ramo da ciência que estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos. Sob esta ótica, também se pode afirmar que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam informações), os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de sensores e transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de sinais elétricos) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrônica.

Complementar à definição acima, a Eletrotécnica é o ramo da ciência que estuda uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de transformar, transmitir, processar e armazenar energia. Sob esta definição, as usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores, retificadores e inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam energia) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrotécnica.

Entre os mais diversos ramos que a abrangem, estuda a transmissão da corrente elétrica no vácuo e nos semicondutores. Também é considerada um ramo da Eletricidade que, por sua vez, é um ramo da Física onde se estudam os fenômenos das cargas elétricas elementares, as propriedades e comportamento, do Elétron, Fótons, partículas elementares, ondas eletromagnéticas, etc.

Histórico

A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo, acelerou-se. Nos séculos XVII, XVIII e XIX, foram informações dispersas, aleatórias.

Em 1835, Munk, ao gerar centelhas de alta tensão próximo de certos pós metálicos, observou que estes mudavam sua condutividade elétrica. Isto ficou registrado, mas não se encontrou uma utilidade prática para o fenômeno.

Acredita-se que o dispositivo eletrônico mais antigo foi uma célula fotovoltaica construída em 1839 por Becquerel. Embora funcional, sua utilidade era meramente para curiosidade científica.

A partir de 1850, a físico-química passou a se interessar nos fenômenos do comportamento da AT (Alta Tensão) e dos gases. A experiência de Julius Plücker pode ser considerada como ponto de partida para tal. O pesquisador, ao conectar tensão elétrica muito alta em dois eletrodos, inseridos numa ampola de vidro com atmosfera rarefeita, mostrou o fenômeno da descarga dos gases. Durante sua demonstração, observou-se um efeito eletroluminescente de cor púrpura sobre as paredes do vidro.

Em 1861, foi descoberto o efeito fotocondutivo do selênio. Posteriormente, em 1873, Willoughby Smith investigou o efeito e delineou as primeiras leis da fotocondutividade.

Em 1866, Varley novamente observou a mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, o fenômeno continuou a parecer meramente curiosidade científica.

A válvula termiônica teve seus primórdios em 1873, quando Guthrie aqueceu uma esfera metálica e a aproximou de um eletroscópio carregado. Ao fazer isso, o dispositivo se descarregava.

Braun descobriu o efeito semicondutor no ano de 1874, observando os sulfetos de chumbo e de ferro.

Alexander Graham Bell e Charles Sumner Tainter em 1878, utilizaram a célula de selênio para fazer experiências com um telefone sem fio, utilizando ondas luminosas.

David Edward Hughes descobriu como gerar ondas eletromagnéticas em 1874, independentemente do trabalho de James Clerk Maxwell. A intenção de Hughes não era a geração de ondas em si, mas sua detecção através de dispositivos (diodos) semicondutores que consistiam numa agulha de ferro em contato com um glóbulo de mercúrio, que resultava num filme de óxido de mercúrio. Este contato resultava no efeito da retificação por semicondutividade. Hughes, na verdade, se antecipou à geração de radiofreqüência em cinco anos a Hertz e em dez anos em sua detecção.

Julius Elster e Hans Geitel, no início de 1880, encerraram um filamento de uma lâmpada incandescente e uma placa metálica numa ampola com vácuo. O efeito observado foi uma corrente elétrica que fluiu do filamento à placa através do vácuo. Ao mesmo tempo Flemming, naquela época empregado de Thomas Edison, estava investigando o porquê do escurecimento do vidro de uma lâmpada de filamento. Inseriu uma placa metálica e fez uma ligação externa ao dispositivo. Ao fazê-lo, observou que ao se aplicar um potencial positivo à placa em relação ao filamento, imediatamente fluía uma corrente elétrica pelo vácuo. Ao inverter a polaridade, a corrente não fluía. A este efeito se deu o nome de Efeito Edison.

Calzecchi Onesti, em 1884, voltou a observar a mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, novamente o fenômeno continuou a parecer meramente curiosidade científica.

Hertz, no ano de 1887, observou o efeito fotoemissivo, que foi aprimorado em 1890 por Ebert, Wilhelm Hallwachs e Wiedemann. Em 1890, Julius Elster e Hans Geitel desenvolveram a primeira válvula eletrônica fotoemissiva.

De novo, agora na pessoa de Édouard Branly, em 1890, houve a observação da mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, o fenômeno ainda continuou a parecer meramente curiosidade científica, sem uso prático.

Minchin e Oliver Lodge, de forma independente, sugeriram que o fenômeno da alteração da condutividade de pós metálicos na presença de centelhas elétricas era ocasionada por ondas que se propagavam pelo espaço que emanavam das centelhas. Lodge então, em 1894, preparou um tubo com limalhas de ferro, seguindo o método de Branly. Descobriu que este método poderia servir para detectar ondas hertzianas. Ao dispositivo foi dado o nome de coesor, porque quando as ondas eletromagnéticas passavam por si, as limalhas se aglutinavam e tinham que ser extraídas antes de outra emissão de radiofreqüência.

A partir de 1850, com as experiências de Julius Plücker sobre a eletroluminescência, Hittorf, William Crookes e Goldstein, iniciaram uma investigação dos efeitos da Alta Tensão. Crookes inseriu um eletrodo em forma de cruz de malta no tubo de vidro, foi observado que o brilho produzido pelos raios invisíveis, era devido à aceleração de algum tipo de partícula ou raio que provinha do eletrodo negativo para o positivo. A este tipo de manifestação se deu o nome de "raios catódicos", pois acreditou-se que sua carga era negativa. A experiência foi confirmada por Hallwachs. Em 1897, Thomson estudou o efeito e deu o nome de elétrons às partículas aceleradas no tubo de raios catódicos.

Tommasina reinventou o detector de radiofreqüência de Hughes em 1899. Ao dispositivo foi dado o nome de coesor de auto-restauração de Castelli, de Solari, ou coesor de auto-restauração da Marinha Italiana.

O padre Roberto Landell de Moura, em 1893, iniciou as experiências com um telefone sem fio utilizando radiofreqüência. Dia 3 de junho de 1900 fez uma demonstração pública.

Em 1901, Marconi recebeu os primeiros sinais de rádio através do Atlântico. O detector utilizado foi um retificador de glóbulo de ferro mercúrio idêntico ao inventado por Hughes em 1874.

As descobertas do século XIX só vieram a ser compiladas no início do século XIX. Com a utilização prática para a emissão termoiônica através da utilização do diodo termiônico, triodo termiônico, tetrodos, pentodos, etc, iniciou-se a era da eletrônica termoiônica, ou termiônica, quando John Ambrose Fleming utilizou estes efeitos para a amplificação de sinais.

Evolução

Desde o início do século XX até sua metade, a válvula termoiônica  reinou absoluta, quando na metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone, desenvolveu um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica era simplesmente minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos iniciando a era do semicondutor.

 

Com o transistor e o desenvolvimento das técnicas de miniaturização, ficou cada vez mais acelerada a confecção e projeto de componentes e equipamentos eletrônicos.

Isto culminou com a construção do primeiro circuito integrado no final da década de sessenta, quando apareceu o primeiro amplificador operacional integrado. Este nada mais era que a montagem miniaturizada de transistores, capacitors, resistors e diodos semicondutores, todos feitos numa só base, inicialmente em germânio.

Logo após, no início da década de setenta, os componentes passaram a ser fabricados em silício, elemento de mais fácil manipulação e menos sensível aos efeitos de avalanche térmica.

Foram sendo desenvolvidas assim exponencialmente novas tecnologias para a fabricação seriada em alta velocidade. Estas utilizavam componentes de larga escala de integração, (LSI), e logo após, nos anos oitenta, foi desenvolvida a extra larga escala de integração, (ELSI). Esta tecnologia nos deu os microprocessadores de alta velocidade e desempenho.

Nos dias de hoje, depois do trabalho de milhares, senão milhões de colaboradores anônimos, a Eletrônica está finalmente entrando na era da nanotecnologia.

Dispositivos e equipamentos

Os equipamentos e circuitos eletrônicos moldam, configuram e mensuram grandezas físicas de diversas naturezas. Algumas são variáveis, outra fixas, exemplo disso são as variáveis elétricas que transportam informação, os sinais.

Para o transporte de informação, foi necessário a codificação de uma linguagem.Um exemplo é a extinta telegrafia que era usada para enviar informações através do código morse, onde sinais intermitentes transportam informação codificada de tal forma, que decodificada forma letras e palavras. Estas, interpretadas nada mais são do que informação, logo podemos definir que codificação é a informação introduzida num determinado sinal. E decodificação é a extração desta informação deste mesmo sinal.

Voltímetro analógico utilizado em painéis elétricos

Podemos definir três grupos distintos de sinais em eletrônica: Sinal analógico, é todo aquele que varia continuamente em função do tempo, ou seja: pode ser representado por uma função matemática contínua.

* Um velocímetro analógico.

* Um termômetro analógico.

* Uma balança analógica.

* Um voltímetro analógico.

São exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer codificação, decodificação complexa. As variáveis são observadas diretamente. O instrumento analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro que desliza de forma a se verificar a posição deste sobre aquela, um galvanômetro, ou o ecrã de um osciloscópio.

Sinais e medidas analógicas e digitais

Sinal periódico consiste de "pacotes" de informação que são levados de forma direta, as ondas de rádio por exemplo, onde a codificação e decodificação é executada de forma direta, um exemplo é a Amplitude Modulada, onde temos uma onda portadora de freqüência fixa modulada em amplitude variável, a decodificação na recepção se dá de forma direta por supressão da portadora, retificação em meia onda do sinal resultante, e amplificação do resultado de forma a termos um sinal em forma de música, por exemplo.

Sinal digital é formado por códigos de linguagem matemática, um exemplo disto é a linguagem binária, ou sistema binário, (álgebra booleana), onde se usa um código binário de transporte de informação, a leitura é indireta, depende de sistemas de interpretação e leitura, pois esta não é direta, é digitalizada, é formada por componentes que digitalizam a informação, isto é, convertem o sistema decimal para sistema binário, ou para o sistema hexadecimal e vice-versa, digitalizar é manipular, converter a informação processá-la e reconvertê-la de forma que seja entendida.

O futuro da eletrônica

A eletrônica é a base da moderna tecnologia, da cibernética, da ciência da computação, da informática, entre outros. Sem ela os sistemas de controle do mundo moderno não funcionam.

Com a eletrônica fundindo-se com a micro-mecânica, pneumática, hidráulica e informática, temos a mecatrônica, a biomecatrônica, a robotização biológica e a robótica. Esses compõem os sistemas de analogia eletrônica, prevista para o nosso futuro

Eletrônica Digital

Na eletrônica digital este controle se faz digitalizando o sinal de controle no seu estágio de geração para evitar as variações térmicas ou de envelhecimento a que todo material está sujeito(desde o sensor até o relê final de um sistema analógico); no más, o sinal digitalizado pode ter a forma de uma corrente pulsante cuja freqüência de pulsação represente fielmente o sinal "variação de resistência por efeito da temperatura". O efeito da variação de parâmetros (e aumento do erro de medição) por termo-agitação e envelhecimento é cumulativo nos sistemas analógicos pois as variações de parâmetros devidas ao aumento da temperatura no forno (a medir) são produzidas pelo mesmo processo interno atômico que origina a "deriva", "agitação indesejável" "movimento eletrônico caótico" e se tornam parte das variações espúria que mascaram a medição, e ainda mais serão amplificadas por componentes que têm sua própria agitação térmica que se tornam cumulativos. Exemplo de alguns osciloscópios de laboratório que devem permanecer ligados por longos períodos de tempo antes de realizar medições com eles, mesmo assim, antes de fazer as medições deverão ser aferidos para rever qual é o valor ou se não mostram sinais de derivas.(o mais normal é que apresentem variações de posicionamento na vertical do traço horizontal com níveis de entrada "zero");)

Componentes

Considera-se o primeiro componente eletrônico puro a célula fotovoltaica (1839) seguida pela válvula termoiônica (Ver Efeito Édison), ou termiônica e alguns diodos à base de Selênio (Se).

A válvula termiônica, também chamada de válvula eletrônica, é um dispositivo que controla a passagem da corrente elétrica através do vácuo (ver John Ambrose Fleming), dentro de um bulbo de vidro, sendo utilizada em larga escala até meados da década de 1960. Aos poucos, foi substituída pelos transistores.

Um transistor é um dispositivo que controla a passagem da corrente elétrica através de materiais semi condutores inteiramente sólidos. Assim, por definição, ambos são componentes eletrônicos que servem para executar trabalhos idênticos, o segundo porém mais moderno que o primeiro.

A eletrônica, ao passar do tempo, acabou por desenvolver e estudar novos circuitos eletrônicos além de transistores, diodos, fotocélulas, capacitores, indutores, resistores, etc.

A tecnologia de miniaturização desenvolveu os circuito integrados, os microcircuitos, as memória eletrônicas, os microprocessadores, além de miniaturizar os capacitores, indutores, resistores, entre outros.

Funcionamento

O funcionamento básico de qualquer circuito eletrônico baseia-se no controle de tensão e intensidade de corrente elétrica, podendo ser moldadas de forma a que o projetista possa tirar proveito desses parâmetros e configurá-los em oscilação, amplificação, etc, até chegar ao resultado final quando, por exemplo, através de um feixe de luz, ou feixe de Laser numa fibra óptica conseguimos nos comunicar com velocidades cada vez maiores e quantidades de informação imensas a milhares de km de distância e, tudo isso, em segundos, milisegundos.

Medidas Eletrônicas

Unidades do Sistema Internacional

São as seguintes as unidades do Sistema Internacional de Unidades:

V = volt = medida de tensão elétrica ou diferença de potencial

A = ampère = medida de corrente elétrica

C = coulomb = medida de carga elétrica

s = segundo = medida de tempo

Ω = ohm = medida de resistência elétrica

S = siemens = medida de condutividade elétrica

J = joule = medida de Trabalho

W = watt = medida de potência

Hz = hertz = medida de frequência

F = farad = medida de capacitância

Wb = Weber = medida de fluxo magnético

H = henry = medida de indutância

Outras unidades

As unidades abaixo ainda são utilizadas, embora não façam parte do Sistema Internacional

hp = horse power (cavalo de força) = medida de potência Obs: 1 hp = 746 W

cv = cavalo vapor = medida de potência. Obs: 1 cv = 736 W

 

Fonte: Wikipédia


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